O barco que conduzia a minha vida encalhou no deserto da minha solidĂŁo. Do silĂȘncio, fez-se o nada, do nada... a saudades. O pranto encheu minhas horas vazias, no vazio da minha existĂȘncia. Existiu um dia algo que eu chamei VIDA..., hoje existe vida que eu chamo menos que NADA. Muito antes de vocĂȘ, houve um princĂpio que se chamou AMOR... e o AMOR viveu enquanto alguĂ©m me fez acreditar que o AMOR era sinĂŽnino de VIDA... ...depois do AMOR... fez-se espera, da espera... o CAOS... ... chamou-se SOLIDĂO as horas que antecederam a tua chegada. E vocĂȘ esteve de saĂda antes mesmo de ter chegado... NĂŁo existiu princĂpio - partimos do meio para o fim da viagem. As bagagens de recordaçÔes ficaram esquecidas no Ășltimo trem que deixou a estação do AMOR. Esquecemos de sentir e mesmo assim as pedras nos feriram os pĂ©s, nus de qualquer sentimento... ... e descalços, mais uma vez, deixamos que a vida nos roubasse algo que nunca nos pertenceu: - O DIREITO DE SONHAR!
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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